24 de dezembro de 2007

Simplesmente Cinema Recomenda: Especial de Natal



O ESTRANHO MUNDO DE JACK
(The Nightmare Before Christmas , 1993)
de
Tim Burton
Caso seja realmente necessário enquadrar a produção em uma categoria específica, que seja na dos filmes criados pela maravilhosa mente do cineasta Tim Burton.

“O Estranho Mundo de Jack”, produzido por Tim Burton e dirigido por Henry Selick. Burton, que ficou famoso dirigindo campeões de bilheteria como “Batman” e a nova versão de “O Planeta dos Maca
cos”. Com um estilo único, tendendo para o macabro. Ele contava a história de Jack Skellington, um esqueleto que era o rei do mundo do Halloween mas que, um dia, se apaixona pelo Natal e resolve substituir o Papai Noel.

O filme conta com a técnica de animação chamada de “stop motion”. A técnica consiste em usar bonecos articulados que são fotografados e movidos um quadro de cada vez.



O filme fala sobre como o rei do Halloween, Jack Skellington, fica entediado em fazer todo ano a mesma coisa. Um dia, andando a esmo, ele encontra uma clareira mágica no meio da floresta com uma porta que o leva ao Mundo do Natal. Jack, acostumado ao mundo sombrio e macabro do Halloween, fica encantado com o Natal, a neve, os presentes e com a figura do Papai Noel. Ele volta ao Mundo do Halloween todo animado e decidido a fazer ele mesmo o Natal daquele ano. Para isso ele tem que, primeiro, seqüestrar o verdadeiro Papai Noel. Dá para imaginar as confusões que ele vai causar por causa de sua obsessão. Sua melhor amiga (e que está apaixonada por ele), a boneca de pano Sally, tenta faze-lo mudar de idéia, mas é em vão. Há uma quantidade enorme de personagens estranhos e bizarros, além de Jack e Sally. Há o Dr. Finkelstein, um cientista maluco que pode abrir a própria cabeça, há vampiros que jogam hockey no gelo com cabeças mortas, há três garotinhos capazes das piores traquinagens e há o grande vilão, o Bicho Papão em pessoa. Há também o prefeito de Halloween que, como todo político que se preze, tem duas caras, que ele usa conforme a situação.


Há cenas memoráveis e muito engraçadas, como quando todo o Mundo do Halloween está preparando a sua versão do Natal, embrulhando presentes estranhos como ratos mortos, monstros de vários tipos, cobras venenosas, entre outros. Tudo isso é levado pelo próprio Jack em um trenó voador puxado pelos esqueletos de renas mortas e guiados pelo fantasma do seu cachorro (cujo nariz brilhante guia o caminho). A técnica é impressionante e impecável. Podemos perceber detalhes escondidos em partes do cenário, como ratinhos correndo pelos cantos, água caindo, fumaça, fogo, tudo animado ou acrescentado pelos mágicos dos efeitos especiais. Meses se passavam antes que apenas alguns minutos de filme pudessem ser filmados.

A música é um capítulo à parte. Composta pelo colaborador habitual de Tim Burton, Danny Elfman, ela é vibrante e ajuda a contar a história com letras intrigantes e engraçadas. Elfman compôs toda a trilha sonora, escreveu as letras e também interpretou o papel de Jack.

Uma obra marginal do cinema de animação e algo que nunca tinha sido visto antes da sua criação. E penso que nunca mais se verá nada assim. . O resultado é um delicioso filme que, devido ao seu conteúdo visual e ao argumento singular, ficará para sempre na memória de quem o vê não só como um dos melhores filmes do género alguma vez feitos como uma das experiências mais satisfatórias deste meio tão versátil que é o cinema.

Cuspido por ...Raphael & informações IMDB, Em Cena e Cinema2000.

LUZ , CÂMERA , AÇÃO ...CORTA.

6 de dezembro de 2007

Projeto Curta Aí - Cap.5 O Sonho

Esse conto é parte de um projeto que se iniciou no blog Defecar, Parir e uma Idéia, passou para o (...) Momentos Imponderáveis na forma pontos Insustentáveis (...), deu uma dilapidada no Contos Ancestrais, caiu nas mão do Dragus do Pensamentos Equivocados e agora fui indicado pelo ultimo citado a dar continuidade a esse grande projeto.

Para acompanhar todos os outros cap. e conhecer mais o projeto, ele se chama Curta Aí agora vamos ao Cap.5


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(...)

O Sonho , 5ª parte

Não estava mas distinguindo o real do imaginário... Alguns segundos com os olhos fechados e nada de sangue, confuso com a situação resolve ir se deitar. Foi até a cozinha ainda muito abalado com o acontecido, deu um beijo na sua mulher, abriu a geladeira pegou uma cerveja e comentou que ia se deitar, pois não se sentia bem. Sua esposa na hora percebeu que algo estava errado, mas achou melhor não comentar.

Chegando no quarto a tranqüilidade parece enfim esta no ar... Puxa uma cadeira e senta próximo a sacada do seu quarto e quieto começa a observa o movimento do exterior da sua casa e com ele seus sons... A chuva parecia que não queria parar de cair, o barulho da gota no vidro da sacada era uma coisa agonizante, e junto com o som emitido das arvores o deixava cada vez mas pensativo.

Entre um gole e outro, pega em seu bolso a sua carteira de cigarros encharcada e retira o ultimo cigarro...

O silencio toma conta do quarto e Sibis não consegue tirar aquele olhar de seus pensamentos... Era misterioso, intrigante, e ao mesmo tempo tão azul!

Ele Sabia que poderia passar horas, dias e meses que o acontecido de hoje no hospital não sairia de seus pensamentos.

Dr. Sibis não estava entendendo seus sentimentos, queria saber o que expressavam, mas uma coisa é certa, seus constantes sonhos estariam ligados aquela moça com o nome de Nara e viu através dela uma forma de entender eles, pois aquele olhar constantemente aparecia em seus sonhos.

Sem perceber Sibis cai no sono...

Ao abrir o olho se vê em um corredor muito comprido, tudo estava tão claro que mal conseguia abrir por completo os olhos, logo ao fundo vê que algo esta no chão... ou seria alguém, decidindo descobrir Sibis em direção, mas percebe que é inútil e quanto mas ele anda mas ele se afasta... Vozes começam a ecoar pelo corredor no inicio ele não entende, o significado cada vez fica mais claro e percebe que é uma voz doce e suave que estava a pedir ajuda.

Novamente o silencio toma conta do ambiente e rapidamente tudo fica escuro e Sibis não consegue ao menos ver a palma da sua mão, algo esta segurando os seus pés de modo que fica totalmente paralisado, o coração esta a bater cada vez mais rápido, ele sabe que algo esta pra acontecer... quando escuta bem longe um grito que cada vez estava a ficar mais alto, tapando os ouvidos pois o barulho ficou insuportável que começaram a incomodar e a dor sentir.

O grito se cala e uma calmaria bate... um brisa gelada passa por Sibis que logo percebe que algo se aproxima, quando uma mão muito fria segura o seu ombro e sussurra ao pé do ouvido...

“Sabemos que sabe ... Nos sabemos...”

No susto Sibis acorda e se depara com o rosto da sua bela esposa, assustada com a fisionomia do seu marido e começa a tentar acalmá-lo e por um momento esquece do recado que tem pra entregar. Ânimos mais calmos todos relaxados.

Amor! Telefonaram do hospital, falaram que era urgente – Fala esposa.

Sibis retorna a ligação sabendo que para alguém ter ligado pra ele, algo muito grave havia acontecido, pois ele era apenas um novato.

O telefone dispara 3 vezes e na quarta a mesma voz doce e suave do seu sonho atente o telefono era Nara. Sibis logo percebe com quem estava falando e antes que ele questionasse o motivo que ela estava com o telefone e como ela tinha o seu número ele após o choque da ligação percebeu que Nara não parava de repetir uma mesma frase...

“A vida e a morte estão ao meu lado,me ajude” (...)

Continua...

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Como o Dragus comentou e eu fui conferi, venho incicar o Rob Gordon, do http://champ-vinyl.blogspot.com/, ele tem um toque de humor que completaria ainda mas nesse belo suspense !!

Abraço

3 de dezembro de 2007

Simplesmente Cinema Recomenda

BELEZA ROUBADA
(
Stealing Beauty, 1996)
de
Bernardo Bertolucci


“O amor não existe,
somente as provas de amor”.

Resulta em uma idéia pouco original, onde o estilo e a narração de Bertolucci convivem em um interessante forma de contemplar valores como virgindade e os laços familiares. Sendo esses os pilares, Bertolucci consegue captar o “ algo a mais “ com uma excelente maneira de transmitir a consciência cinematográfica.

“Tenho um segredo dela. Lá no fundo. Por anos, tive de esconder. Eu trouxe as pistas, e agora estou aqui, para fazer a verdade aparecer...”.

Uma Relação interessante no filme, e como conseguimos compreender com base em resultados a forma em que Bertolucci trata a virgindade, com um toque feminino e absolutamente limpo: Um bonito jogo de sedução... Magnificamente retratado.

Um jogo difícil para um cineasta com a sua experiência...

“A sorte está lançada. Os dados foram jogados. Eu me sinto péssima, você parece de ouro”.

Uma obra consideravelmente menor de Bertolucci, Beleza Roubada apresenta muito da ousadia do diretor, como também sua visão sobre a alma feminina e a forma como encara amor, sexo e exuberância.

- Os textos em destaque são poesias escritas pela protagonista e escritos na tela.


Cuspido por ...Raphael, informações adicionais Omelete e Imdb.

LUZ, CÂMERA, AÇÃO ...CORTA.